O mundo todo só fala nele: ChatGPT. Mas, afinal de contas, que raios é isso? Bom, primeiramente, deixa eu lançar uma pergunta aqui: você já pensou em interagir de verdade verdadeira com robôs? To falando de robô de verdade, não chatbots. Pois bem, chegou a hora disso acontecer. O ChatGPT é uma tecnologia da Open AI, que usa Inteligência Artificial Generativa (IAG) extremamente rápida e, de fato, muito, muito inteligente.

Ele gera textos escritos de forma autônoma, natural, coerente, com introdução, desenvolvimento e conclusão, como se tivesse sido escrito por humanos. E a gama de assuntos é infinita. Alguns CEOs estão usando para escrever e-mails. Estudantes, para preparar teses para faculdade. Esses dias eu pedi pro ChatGPT me ensinar a fazer pizza napolitana – ele não apenas dá a receita, ele me ensina a fazer, com riqueza de detalhes. Ficou excelente.

Minha diversão é fazer inúmeras perguntas, pedir pra descrever imagens, criar legendas, roteiros. Não, não, esse texto não foi feito pelo ChatGPT, porque ele é quase perfeito – ele ainda não consegue pensar por mim, em alguns insights – AINDA. Medo né? Mas o que é bizarro é que ele consegue reproduzir o contexto de um diálogo, entender o que foi dito, responder, tudo isso com relevância.

Mas, Rodrigo, como que isso funciona? A Open AI, que é a empresa dona da coisa toda, usou uma técnica chamada “transfer learning”, ou seja, o primeiro modelo foi treinado em tarefas específicas como prever a próxima palavra em um texto, a partir da compreensão do significado das palavras e frases, para posteriormente ser adaptado para tarefas como responder perguntas ou criar histórias. Ele foi projetado com base numa arquitetura chamada “transformer”, que inclui camadas de atenção e processamento de linguagem para entender o significado das palavras no texto de entrada e assim gerar o texto de saída de forma autônoma.

Como a Inovação é intrínseca a qualquer tipo de utilização de AI, este modelo é continuamente aprimorado para beneficiar cada vez mais inúmeros outros setores.

Passei uma manhã discutindo com minha equipe de marketing o que será que vem por aí com o ChatGPT: será o fim do google? Será que começarão a cobrar pelo uso? Será que teremos comando de voz, num futuro breve, e ele será nossa Alexa? Com o investimento de BILHÕES da Microsoft, o que podemos esperar?

E, claro, entre as diferentes perguntas, chegamos a um ponto: qual a relação de ChatGPT e gestão de ativos? Pois achamos uma correlação e qual futuro dessa união. E essa será a pauta da nossa próxima newsletter.