A gestão de ativos é um campo crítico para a manutenção eficaz de ativos físicos e equipamentos em uma empresa. Para ser eficaz, ela requer a compreensão de como os ativos se degradam e falham ao longo do tempo, e como isso afeta a confiabilidade e a disponibilidade dos mesmos. Nesse contexto, a distribuição de Weibull se mostra uma ferramenta importante, pois permite aos gerentes de manutenção prever a probabilidade de falhas e tomar medidas preventivas para minimizar o tempo de inatividade.

Quando surgiu a análise Weibull?

A Análise Weibull foi desenvolvida em 1937, pelo engenheiro e matemático sueco Ernst Hjalmar Waloddi Weibull. Ela consiste em um método probabilístico que faz a determinação do tempo de vida médio e taxa de falhas no decorrer do tempo. Na área probabilística e estatística tornou-se conhecido pela formulação da distribuição de Weibull.
A distribuição de Weibull é uma das distribuições mais utilizadas em análise de confiabilidade e gestão de ativos. É uma distribuição paramétrica, o que significa que é definida por um conjunto de parâmetros que descrevem a forma da curva de falha. A curva de falha de Weibull é caracterizada por sua forma em “U”, também conhecida por curva da banheira, que representa a taxa de falha do ativo em relação ao tempo. Ela começa com uma taxa de falha alta, diminui com o tempo e, eventualmente, aumenta novamente quando o ativo começa a falhar mais frequentemente. Nesse caso para a grande maioria dos ativos. Para cada tipo de ativo há uma curva mais específica dependendo de sua concepção de projeto.

Quais os seus benefícios?

Um dos benefícios mais significativos da distribuição de Weibull é sua capacidade de modelar a taxa de falha de ativos em diferentes estágios de vida. Por exemplo, um ativo pode falhar mais frequentemente no início de sua vida útil devido a defeitos de fabricação ou problemas de instalação. À medida que o ativo amadurece, a taxa de falha pode diminuir antes de aumentar novamente à medida que o ativo envelhece.

Ao utilizar a distribuição de Weibull para modelar a taxa de falha dos ativos, os gerentes de manutenção e engenheiros podem prever quando um ativo é mais provável de falhar e tomar medidas preventivas para minimizar o tempo de inatividade. Por exemplo, um gerente de manutenção pode utilizar a curva de falha de Weibull para prever o momento em que um ativo atingirá sua taxa de falha mais alta e agendar uma manutenção preventiva antes que ocorra uma falha catastrófica.

A distribuição de Weibull também pode ser utilizada para calcular a probabilidade de um ativo falhar durante um determinado período de tempo. Isso permite que os gerentes de manutenção calculem a confiabilidade do ativo e determinem a frequência ideal de manutenção preventiva. Por exemplo, se um ativo tiver uma alta probabilidade de falha durante o período de um ano, um gerente de manutenção pode agendar uma manutenção preventiva mais frequente para minimizar o risco de falha.

Além disso, a distribuição de Weibull pode ser utilizada para comparar a confiabilidade de diferentes tipos de ativos. Isso é especialmente útil para empresas que possuem vários tipos de ativos em suas instalações. Ao comparar as curvas de falha, os gerentes de manutenção podem identificar quais ativos são mais propensos a falhas e tomar medidas preventivas para minimizar o tempo de inatividade.