Atualmente o número de softwares de gestão de ativos passa dos milhares. Também pudera, eles se tornaram ferramentas essenciais para as empresas que (independentemente do porte) desejam se manter competitivas em um mercado cada vez mais concorrido e dinâmico por isso saiba a diferenças entre softwares CMMS e EAM.
Dentro desse universo tecnológico existem dois modelos que merecem nossa atenção, até porque frequentemente acabam confundidos entre si: Os softwares CMMS e EAM. Você já ouviu falar deles?
Continue a leitura e descubra quais são as principais características destes dois modelos, suas aplicações e entenda porque, embora confundidos, eles não possuem a mesma utilidade.

Softwares EAM e sua importância na gestão de ativos empresariais!

De acordo com o ISO 55000 um ativo é qualquer item (físico ou não) que possua algum valor ou tenha potencial para gerar valor para uma empresa. Ou seja, um ativo pode ser desde uma máquina de produção até o capital ou patentes utilizadas pela corporação.
Para controlar todos esses ativos e garantir que a empresa atinja e mantenha o resultado planejado, os líderes realizam o que chamamos de gestão de ativos, que nada mais é do que o acompanhamento de todos os dados sobre os bens, da aquisição ao descarte, todo seu ciclo de vida.
É aí que a tecnologia entra em ação. Um software de gestão de ativos é o que vai ajudar a empresa a controlar e monitorar as entradas, saídas ou reposições de bens. Esse tipo de ferramenta é o que chamamos de EAM.
Os softwares EAM (Enterprise Asset Management) são sistemas desenvolvidos especificamente para a gestão dos ativos citados acima. Em outras palavras eles ajudam a gerir o ciclo de vida, auxiliando desde o projeto de aquisição até a venda, incluindo todo o processo de manutenção e operação.
Por meio de um software de gestão de ativos EAM um gestor consegue:

  • Planejar;
  • Controlar;
  • Acompanhar;
  • Medir.

Toda a operação que envolve o ativo em questão. Isso garante uma maior assertividade na tomada de decisões para melhorias, ganhos na capacidade produtiva e soluções de problemas, etc.
Todos os dados são analisados com base em relatórios sobre os serviços de manutenção realizados durante a produção dos ativos. Esses dados ficam consolidados e organizados para serem acessados de forma rápida, com mais assertividade e sem toda aquela papelada de outrora.
Se você chegou até aqui, talvez tenha se perguntado: “mas os softwares CMMS, também não fazem isso?”. Sim e não! Continue a leitura para entender melhor.

Sistemas CMMS e o gerenciamento dos serviços de manutenção!

Metaforicamente falando, se um EAM fosse uma forma geométrica ele seria o retângulo, já o CMMS seria um quadrado, mais compacto e limitado. Para ser mais claro, todo sistema EAM pode ser usado como CMMS, mas nem todo CMMS pode ser usado como EAM.
Embora ambos sejam utilizados na área da manutenção industrial, os CMMS são utilizados especificamente para a gestão de ordens de serviços de manutenção que sustentam os ativos. Essas informações são importantes porque é a partir delas que se tem uma visão mais abrangente acerca dos custos com manutenção, material e mão de obra.
Sem essas ordens, fica difícil saber por exemplo qual máquina ou peça tem sido a mais problemática no setor. Já com as informações que o CMMS gerencia, fica mais fácil identificar esses gargalos e investir em manutenções preditivas e preventivas.
O mesmo vale para estoques de manutenção. Sem um sistema CMMS, alguns itens podem ser retirados do estoque sem uma ordem de serviço.
Com isso o sistema de estoque ainda identifica esses materiais como disponíveis, consequentemente lá na frente, alguns ítens essenciais para manter um setor funcionando podem acabar antes do prazo previsto e ocasionar períodos de inatividade.