Já falamos sobre os melhores indicadores para a gestão de ativos e sobre a importância de investir em um sistema de gestão de ativos, e desta vez queremos falar sobre os indicadores para a gestão de manutenção.
Esses indicadores são fundamentais para a tomada de decisão do seu negócio, ajudando a melhorar os processos e alavancar resultados. Confira!
 

5 indicadores para a gestão de manutenção

 

1. MTBF – Mean Time Between Failures

MTBF é uma sigla em inglês que significa “tempo médio entre falhas”. Podemos aplicar este indicador para cada equipamento da empresa, usando a seguinte fórmula:

  • (tempo total de funcionamento em um período – tempo total em que o equipamento ficou parado) / número de vezes que o equipamento ficou parado.

Por exemplo, uma máquina trabalha 12 horas por dia, ou seja, 720 minutos. Durante esse turno, a máquina parou 3 vezes por causa de falhas. Na primeira vez, parou durante 10 minutos, na segunda vez, 30 minutos e, na terceira, 20 minutos, totalizando 60 minutos.
Então vamos calcular: (720-60)/3 = 220 minutos. Isso quer dizer que, em média, a cada 220 minutos, há uma falha no equipamento. Podemos aproveitar esses dados para definir ações que diminuam o tempo de inatividade.
 

2. MTTR – Mean Time To Repair

MTTR é o tempo médio para reparo e indica quanto tempo vai levar para colocar o equipamento em funcionamento de novo. A fórmula é:

  • tempo total de reparo / total de vezes que o equipamento precisou ser consertado.

No exemplo anterior, a máquina parou 3 vezes, a primeira foi de 10 minutos, depois 30 e depois 20, totalizando 60 minutos, então: (10+30+20)/3 = 20 minutos. Isto é, em média, a máquina fica parada durante 20 minutos cada vez que falha até que volte a operar.
 

3. Availability

 
Com os dados anteriores, já podemos calcular a Availability, ou Disponibilidade, em português. Este indicador permite priorizar equipamentos na hora de realizar manutenção e pode ser calculado assim:

  • MTBF / (MTBF + MTTR) x 100.

No exemplo, o valor do MTBF é 220 e o MTTR é 20, então: 220/(220+20) x 100 = 91,66. Ou seja, temos uma disponibilidade de 91,6% no equipamento, um valor bastante alto.
Sendo assim, podemos priorizar um equipamento com uma taxa mais baixa para realizar a manutenção.
 

4. CMFT – Custo de Manutenção por Faturamento

É a relação entre o custo total de manutenção e o faturamento bruto da empresa em determinado período.

  • custo total de manutenção / faturamento bruto x 100

Por exemplo, houve um gasto total de manutenção de R$500.000,00 no último ano, e o faturamento bruto foi de R$10.000.000,00. O resultado da divisão é 0,05 que, multiplicado por 100, é igual a 5%.
Essa taxa é um pouco alta, considerando que a média de CMFT é entre 3% e 4%.
 

5. CMRP – Custo de Manutenção pelo Valor de Reposição

Este dado indica se é conveniente manter o ativo ou adquirir um novo, e é calculado da seguinte forma:

  • custo total de manutenção de um determinado equipamento / valor de compra de um novo equipamento equivalente x 100.

Suponhamos que o custo de manutenção de um equipamento durante um trimestre foi de R$5.000 e a aquisição de um novo é R$40.000. Vamos calcular o CMRP: 5.000/40.000 x 100 = 12,5%.
No exemplo, o valor resultante foi alto, ou seja, convém comprar um equipamento novo. A taxa máxima recomendável de CMRP é 2,5%   isso evita gastar um valor maior com manutenção do que o valor que está sendo gerado para a empresa.
Mostramos aqui cinco indicadores que afetam o lucro da empresa. O monitoramento e a otimização desses dados têm um impacto direto no negócio. Para saber mais sobre gestão de ativos, assine nossa newsletter!