A gestão de ativos engloba uma série de processos que garantem a supervisão e o bom funcionamento de equipamentos, máquinas, ferramentas e instalações industriais. São ações estratégicas que evitam paradas na produção em virtude de quebras e impedem a sangria dos recursos financeiros proveniente de intervenções de manutenção ineficientes.

Apesar da grande relevância do setor, muitas empresas ainda enfrentam alguns desafios para organizar suas operações de manutenção. Pensando nisso, preparamos este post a fim de compartilhar com você algumas dicas para descomplicar sua gestão de ativos e garantir os melhores resultados!

Quais as principais dificuldades na gestão de ativos?

Ao passo que o mercado fica cada vez mais competitivo, os gestores sofrem grande pressão para apresentar números satisfatórios do negócio. A ideia é sempre alcançar o máximo de produtividade e mitigar custos. Por isso, a gestão de ativos tem como responsabilidade gerenciar todo o ciclo de vida dos bens físicos do empreendimento.
Quando o setor funciona bem, ele pode até ficar invisível na empresa. Por outro lado, falhas podem atrapalhar toda a produção e gerar prejuízos financeiros. Esses problemas podem surgir por causa do mau gerenciamento de informações ou pela falta de processos bem-definidos.
E é aí que reside boa parte dos problemas. Sem uma plataforma que reúna e cruze os dados, fica muito difícil organizar tantos registros, em especial no setor industrial que conta com diversos equipamentos. Por isso, integrar os dados é o grande desafio.

Como descomplicar os processos?

Adote um software mais completo

A tarefa de gerir ativos não é fácil. São diversos processos: avaliar a necessidade de compras, armazenar produtos em condições adequadas, capacitar colaboradores para as operações, controlar o consumo de insumos, montar cronogramas de manutenção etc. O trabalho pode ser ainda mais complexo quando o negócio tem várias unidades.
Felizmente é possível contar com softwares para lidar com tantas informações e automatizar muitas dessas tarefas. Mas é importante que a ferramenta forneça uma solução completa, englobando suporte a:

  • multiunidades;
  • aplicativo mobile;
  • dispositivos IoT(Internet das Coisas);
  • integração com outros softwares;
  • customização para atender às necessidades específicas do negócio.

Vale ressaltar que é importante buscar um software Enterprise Asset Management (EAM), pois são sistemas especializados no gerenciamento de ativos da empresa, fornecendo as ferramentas necessárias.

Crie indicadores para a gestão de ativos e manutenção

Os indicadores de desempenho, ou KPIs (Key Performance Indicators), são ferramentas de gestão usadas para quantificar e avaliar os resultados que expressam em números a qualidade dos processos. Com eles, os dirigentes conseguem ter uma visão mais clara sobre os resultados da empresa e assim propor estratégias para corrigir ou aprimorar as operações.
Entre os principais indicadores podemos listar:

  • disponibilidade: grau percentual em que um ativo físico está em condições adequadas para operar;
  • confiabilidade: probabilidade de um ativo funcionar sem falhas;
  • tempo médio entre falhas (MTBF): tempo de operação entre uma falha e outra, sem contar o tempo de correção;
  • tempo médio de reparação (MTTR): tempo necessário para o conserto.

Vale ressaltar que um software consegue levantar essas métricas de modo automático e emitir relatórios de fácil compreensão por meio de dashboards atraentes e eficazes.

Defina um plano de manutenção

A manutenção é uma das principais áreas da gestão de ativos. Aliás, um dos principais objetivos desse gerenciamento e garantir que as instalações e máquinas da fábrica permaneçam em condições adequadas para funcionar com o máximo de produtividade. Deve existir um planejamento para que o sistema de manutenção aumente a disponibilidade e a vida útil dos equipamentos. As intervenções de prevenção e correção devem ocorrer de modo a não interferir na produção.

Sem dúvida, a tecnologia é um grande aliado da gestão de ativos. É o principal caminho para garantir que o gestor vença os desafios e descomplique os processos internos da organização. A empresa que entra nessa nova realidade sai na frente, ganha em qualidade e em competitividade no mercado.

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