A gestão de transferências de ativos deve ser realizada de modo efetivo e com precisão. Sendo assim, leia nosso artigo e descubra mais sobre o assunto!

A nova revolução industrial colocou em evidência a gestão de ativos nas empresas. Seja uma indústria, um hospital, uma frota de veículos e, até mesmo uma rede de restaurantes ou fast food. A manutenção, um elemento do ciclo de vida de um ativo hoje tem suas estratégias passando por evoluções tecnológicas em busca de menos custos e mais disponibilidade.

Um dos processos que está passando por grandes transformações é a gestão ciclo de custos da vida de um ativo. Sendo assim, formados pela combinação de CAPEX e OPEX. Continue a leitura para entender melhor!

CAPEX e OPEX na gestão de transferências de ativos

CAPEX é a abreviação de Capital Expenditure, que significa despesas de capital ou investimento em bens de capital. Ou seja, é o montante de dinheiro (investimentos) gasto na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de capital de uma determinada empresa. Já o OPEX é uma sigla derivada da expressão Operational Expenditure, que significa o capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa, ou seja, o custo associado às despesas operacionais e à manutenção.

No caso do OPEX, o processo de transferência de um ativo de um local de instalação para outro deve ser realizado de modo efetivo e com precisão. Pois, dependendo das condições do local onde o ativo estiver instalado, sua performance pode ser extremamente alterada. Condições de instalação, do clima em torno, da infraestrutura, da operação e, até mesmo, do uso combinado com ativos mais novos ou mais usados podem afetar a disponibilidade do ativo. O que causa mais ou menos necessidades de manutenção.

Muitas vezes, ao comprar um equipamento, a empresa avalia somente o custo Capex e não leva em consideração o custo associado ao Opex, e, futuramente, isto gera um custo excessivo de manutenção. Para reduzir os gastos elevados com Opex, corta-se drasticamente a manutenção da planta. Levando-a a elevados riscos de falhas e paradas dos equipamentos, caindo assim, a confiabilidade e a produtividade da planta. Todos estes fatores são consequências de um mau planejamento dos ativos da planta. A gestão de ativos tem como objetivo principal obter a relação risco/custo mais conveniente para a empresa. Isso pois, tendo o completo conhecimento do ciclo de vida dos ativos, o menor custo global (Capex+Opex) é mais facilmente alcançado.

Mais sobre a gestão de ativos

Nesse cenário, o rastreio das localizações onde os ativos estão sendo instalados em unidades de uma empresa deve ser sempre atualizado em sistemas computadorizados de gestão. Geralmente, equipamentos como motores elétricos, redutores, bombas e similares nas indústrias podem ser utilizados em diversos locais de instalação durante seu ciclo de vida. Da mesma forma, em redes de restaurantes equipamentos de cozinha podem ser trocados entre estabelecimentos quando necessário. E, em hospitais, equipamentos de sustentação à vida podem ser utilizados em vários leitos.

Sem um controle efetivo dos locais nos quais os ativos são utilizados, aumenta-se a dificuldade de se elaborar o inventário que condiz com a realidade da unidade. Ou seja, alguns dados relevantes podem não estar adequadamente registrados. Por exemplo, quantos motores com as mesmas especificações técnicas existem na unidade, dentre eles, não se sabe quantos estão instalados na área, quantos precisam ser reparados, quantos estão em reparo e quantos estão disponíveis para uso.

A ausência do inventário adequado, pode contribuir para baixa confiabilidade nos equipamentos não instalados, disponíveis ou não para uso. O que pode ocasionar situações em que a equipe de manutenção das empresas se depare com situações na qual não existam equipamentos reservas em condições de uso. Dessa forma, podendo interromper processos e exigir improvisos utilizando-se de peças de outros equipamentos e implicando na montagem de um equipamento de qualidade inferior. Com isto, quer dizer que, o equipamento entra em operação com baixo grau de confiabilidade em relação a falhas futuras.

Tecnologias que auxiliam no processo de transferência de ativos

Para que situações como essas sejam evitadas, tecnologias como QR Code e aplicativos móveis podem ser utilizadas para realizar a transferência e inventários de ativos em tempo real. Dessa maneira, informando origem e novo destino do ativo. Uma solução de gestão de ativos e com custo otimizado e permitindo a redução de custos operacionais com equipes de inventários. Ou uso de sensores de rastreio geofísicos que podem informar a localização do ativo em tempo real. Além de outros parâmetros operacionais com investimentos adicionais, mas indicados para ativos com alto valor agregado.

Quer saber mais sobre a gestão de transferências de ativos e como isso impacta na manutenção? Assine nossa newsletter e receba mais conteúdos como este!