Os ERPs (Enterprise Resource Planning) surgiram lá na década de 80 para fazer, como o nome sugere, todo o planejamento dos recursos de uma empresa. De lá para cá eles se modernizaram tanto, que grande parte das organizações de hoje precisam desse tipo de software.
Dentro dele é possível gerenciar os dados que transitam entre todos os setores de uma empresa, de forma única, contínua e consistente. Isso é essencial para manter os departamentos alinhados e evitar a duplicidade de informações, por exemplo.
Sem contar que um ERP é essencial para quebrar as barreiras impostas por estruturas departamentais, durante uma tomada de decisão.
O problema é que integrar o ERP, que é um software mais amplo, com as ferramentas mais específicas de cada setor parece ser um desafio hercúleo, mas será que isso é verdade? Continue a leitura para descobrir!

Os desafios da amplitude de um ERP

Imagine que você acabou de ganhar uma Ferrari, das mais modernas. Você tem em mãos uma verdadeira máquina, ágil, confortável e muito bonita.
Ela provavelmente pode resolver muitos dos seus problemas de locomoção, mas basta que você precise se locomover por uma estrada cheia de acidentes geográficos ou então carregar uma carga elevada, para perceber que essa Ferrari possui limitações graves. O mesmo acontece com os ERPs.
Embora eles sejam capazes de auxiliar na gestão e unificação de informações e dados em todos os setores da empresa, é preciso lembrar que eles foram desenvolvidos por pessoas que não conhecem os detalhes operacionais de áreas específicas de uma empresa.
E é aí que muitos profissionais acabam cometendo um erro gravíssimo: utilizando métodos arcaicos para suprir essa falta de especificidade dos ERPS. Um exemplo disso é a “integração” dessas ferramentas com as tabelas de Excel para gerir por exemplo ordens de serviço de manutenção de ativos e dados de estoque e manufatura.
Com isso, a empresa abre precedentes para a duplicidade de informações, retrabalhos e acaba perdendo parte da competitividade que almejava quando decidiu investir em tecnologia.
Por isso é importante ressaltar que, mesmo havendo uma infinidade de ERPS no mercado, desenvolvidos para empresas de todos os portes, nem sempre apenas essa ferramenta será suficiente. É preciso estar atento para esse detalhe, a fim de evitar problemas com integração com o ERP no futuro.
Agora que você já entendeu que mesmo um ERP sendo vital para as empresas, talvez seja preciso integrá-lo a softwares mais específicos, vamos tratar sobre outro ponto importante: A integração destas ferramentas.
No passado, a complexidade dos softwares ERPs realmente fazia com que a integração com outras ferramentas fosse quase impossível, e isso é um fato. Mas graças ao advento da tecnologia, atualmente esse é um problema praticamente extinto.
Atualmente, graças às APIs, essas integrações ocorrem de forma facilitada. APIs são como pontes criadas entre um software e outro. Por meio da programação das APIS, os softwares passam a funcionar em conjunto, transitando entre si uma mesma informação.
É o caso por exemplo dos Sistemas de Gerenciamento de Manutenção Computadorizado
(CMMS) e Gerenciamento de Ativos Empresariais (EAM).
Estes softwares, embora possuam funcionalidades específicas, podem ser integrados com facilidade aos ERPs, resolvendo assim o problema citado no tópico anterior.
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