Mais de dois terços (81%) dos profissionais brasileiros acreditam no uso de IoT (Internet das Coisas) – no qual os objetos estão conectados e trocam informações entre si, tomando decisões inteligentes, sem interferência humana – nos atuais ambientes de trabalho em até cinco anos. A constatação faz parte de um estudo global patrocinado pela Dell e Intel, Future Workforce Study (Estudo sobre o Futuro da Força de Trabalho).
O principal benefício no uso de IoT nos ambientes de trabalho, citado por 60% dos entrevistados no Brasil, é o uso de tecnologias mais inovadoras nas empresas. Em seguida, 57% dos brasileiros indicam que essas soluções devem facilitar a conexão de equipamentos sem fio para compartilhar informações e conectá-los entre si; 37% apontam que devem permitir um uso mais eficiente da energia; 36% acreditam que tendem a permitir um melhor aproveitamento dos espaços de trabalho; e 23% apontam que a Internet das Coisas vai possibilitar a adaptação dos ambientes às preferências individuais (em termos de temperatura, alimentos, layout de mesas etc.).
Quando questionados sobre os atuais ambientes de trabalho, 47% dos brasileiros consideram que seus escritórios não são inteligentes o suficiente, 41% avaliam que são adequados e só 10% dizem que trabalham em escritórios bastante inteligentes.
Ainda de acordo com o estudo, 89% dos profissionais no Brasil consideram importante que um ambiente de trabalho ideal tenha tecnologias que permitam que os colaboradores interajam remotamente.
“O mundo está evoluindo para se tornar cada vez mais conectado e inteligente, e o ambiente de trabalho seguirá pelo menos caminho”, analisa Bárbara Toledo, gerente de marketing para o mercado corporativo da Intel Brasil. “A próxima revolução do trabalho se dará quando conectarmos equipamentos e profissionais na nuvem e analisarmos os dados gerados para criar insights, mitigar ineficiências e criar uma força de trabalho que é verdadeiramente móvel, conectada, colaborativa e inteligente”.
O levantamento consultou 3,8 mil profissionais de pequenas, médias e grandes companhias em dez países. O estudo Future Workforce pode ser acessado aqui.